No mês de setembro/2023, o Plano CD – Benefício a Conceder (relativo aos Participantes que ainda estão na ativa) registrou desempenho negativo, com desvalorização de -0,59% com relação ao mês anterior, diminuindo o valor da cota do Plano para R$16,79. Considerando o desempenho acumulado no exercício de 2023, a valorização das cotas do plano é de 8,20%.
Os segmentos de investimentos apresentaram as seguintes rentabilidades: renda fixa, -0,69%; renda variável, -0,65%; estruturado, 0,11%; exterior, -2,27%; imobiliário, 2,30%; e operações com participantes, 0,57%.
Quando considerado o desempenho do plano desde o início, o resultado acumulado foi de 1.579,02% frente a uma meta de 1.896,73%. Devido a escalada do IGP-M e consequentemente do índice de referência nos últimos 24 meses, esse resultado refletiu um retorno dos investimentos de 317,71 pontos percentuais abaixo do índice de referência, desde o início do plano, conforme tabela abaixo:
CENÁRIO ECONÔMICO
Em setembro, as preocupações sobre uma possível futura recessão americana, bem como diminuições no crescimento da China causadas pelas preocupações em relação ao endividamento e aos dados do mercado imobiliário, principais propulsores da economia chinesa, se intensificaram. Na principal economia mundial, o ciclo de aperto monetário parece ainda não estar tão bem precificado, mesmo após o FED (Banco central americano) aumentar a sua taxa de juros básica de 5,00% a 5,25% aa para patamares de 5,25% a 5,50% aa. Mesmo com a política monetária mais contracionista, e o FED indicando manter uma postura mais hawkish, observa-se abertura das curvas de juros em prazos mais longos, causando forte sensibilidade dos mercados, que se movem em direção aos ativos livres de risco e desincentivam os investidores a realizarem aplicações em ativos de maior risco em todo o mundo. Nos EUA as principais bolsas fecharam em forte queda, com o S&P desvalorizando 3,49% e a Nasdaq 4,88%.
No Brasil, o principal acontecimento foi o Copom, Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil, baixando os juros, com a SELIC indo de 13,25% para 12,75% aa, porém, o otimismo com o corte acabou por ser ofuscado por eventos externos e os títulos públicos brasileiros tiveram desvalorizações no período, por exemplo, a cesta do IMAB-5+ desvalorizou 1,92%. Sobre o mercado de ações no Brasil, após muita volatilidade, o Ibovespa fechou o mês com uma leve alta de 0,71% e o Dólar valorizou frente ao Real, com uma alta de 1,53%, fechando a R$ 5,03.
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