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Confira rentabilidade dos planos de previdência em outubro/2024 

Os participantes já podem acessar os relatórios de rentabilidade dos planos de previdência Fachesf referentes ao mês de outubro de 2024 no site da Fundação. Apesar do cenário econômico adverso, que impactou os resultados de curto prazo, os planos demonstraram resiliência e registraram desempenhos positivos, com alguns alcançando rentabilidades próximas ou superiores às suas metas atuariais e índices de referência. Para ler os relatórios, acesse a página de investimentos

A rentabilidade média das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs) em outubro foi de 0,66%, considerando 138 entidades e 651 planos. O estudo é baseado em dados da consultoria Aditus e foram publicados na revista Investidor Institucional.

Considerando o estudo, os planos da Fachesf apresentaram, em sua maioria, resultados superiores à média do mercado, o que demonstra a eficiência da gestão mesmo diante de elevada volatilidade. Confira abaixo a rentabilidade dos planos e as respectivas metas/ índices de referência.  

Planos     Rentabilidade 
em out/ 2024    
Meta/Índice de Referência     
BCO     1,03% 0,96% 
BAC  0,68% 0,96% 
BD     0,47% 0,93% 
BS     0,97% 0,93% 
RealizePrev     0,87% 0,93% 
CD Puro     0,85% 0,93% 

Cenário Econômico

O mês de outubro apresentou desafios significativos para os ativos de risco brasileiros. O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores do país, registrou desvalorização de 1,60%, enquanto o real depreciou 6,05% frente ao dólar, alcançando a cotação de R$ 5,78.  

A incerteza em torno da política fiscal nacional contribuiu para a abertura da curva de juros, impactando negativamente os títulos públicos marcados a mercado. O índice S&P 500, referência da bolsa americana, também recuou 0,99% no mês, refletindo a volatilidade global.  

No Brasil, o IPCA fechou o período em 0,56%, o que elevou a meta atuarial dos planos e adicionou um desafio adicional para a gestão de investimentos. Esses movimentos afetaram os planos com exposição a ativos de risco. 

A política fiscal brasileira voltou ao centro das atenções, com dúvidas crescentes sobre a sustentabilidade do arcabouço fiscal. Apesar de declarações sobre um possível pacote de ajuste focado na contenção de gastos, as medidas propostas até agora parecem insuficientes ou difíceis de implementar.  

No cenário externo, o real desvalorizou 6% em outubro, alinhando-se a outras moedas de países emergentes e exportadores de commodities.  

Nos EUA, o crescimento do PIB no terceiro trimestre foi de 2,8%, levemente abaixo do esperado, mas o consumo das famílias surpreendeu positivamente, sendo uma demonstração de resiliência na demanda. O mercado de trabalho perdeu força, com revisões baixistas em dados anteriores. A inflação continua em trajetória de convergência para a meta do Fed, com o Core PCE registrando uma variação anualizada de 2,3% no terceiro trimestre. As eleições americanas começaram a fazer preço nos ativos, criando volatilidade nos mercados. 

O BCE reduziu a taxa de juros em 0,25% e reforçou a estratégia de decisões baseadas em dados econômicos. A presidente Christine Lagarde adotou um tom mais ameno, destacando que a inflação está convergindo para a meta de forma mais rápida do que o previsto. 

Já o governo chinês sinalizou um pacote fiscal ambicioso, com foco no refinanciamento de dívidas de governos locais e aumento do déficit público. Esse anúncio gerou otimismo e levou a uma valorização de 8% na bolsa chinesa em outubro, impulsionada pela maior confiança dos investidores em ativos de risco. 


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