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Quando o futuro é um projeto familiar

Quando o futuro é um projeto familiar

O engenheiro Paulo Castro, 58 anos, começou a trabalhar na Chesf como estagiário. Hoje, depois de mais de 35 anos na Companhia, começa a vislumbrar o período da aposentadoria que se aproxima. “Em 2022, completo 60 anos e estarei elegível a um eventual plano de desligamento voluntário. Eu me sinto preparado, tenho planos de futuro e desejos. Minha prioridade é gerenciar o tempo de forma mais livre, aproveitar a família, viajar, fazer atividades físicas e realizar outros projetos de trabalho”, enumera.
 
Participante Fachesf desde 2001, ano de criação do Plano CD, Paulo passou a ser mais previdente com o avançar da idade. “Entrei na Chesf muito jovem. Minha mãe insistia para que eu aderisse logo à Fundação, mas naquela época havia uma certa resistência a investir em previdência. E quando se é jovem, você tem a ilusão de conseguir gerenciar seus investimentos sozinhos”, relembra. Apesar de não ter começado a poupar para previdência complementar logo no início da carreira, ele já tem quase 20 anos de contribuições mensais ao Plano CD com um percentual crescente  e significativo do salário. “Fiz um esforço para recuperar os 12 anos inicialmente perdidos”, conta.
 
Desde dezembro do ano passado, com o lançamento do RealizePrev, a família de Paulo Castro também passou a contar com a proteção previdenciária da Fachesf. O Participante e a esposa, a empresária Nara Gouveia (que também aderiu ao novo plano), decidiram investir no futuro dos filhos Lucca, 18, Paulo Henrique, 11, e Carlos Eduardo, 5. Segundo ele, a intenção é contribuir com a previdência dos meninos neste começo, mas assim que tiverem renda, eles se tornarão os responsáveis por suas escolhas e decidirão se usarão tudo de uma vez ou se continuarão investindo.
 
Educação financeira é um tema comum na casa do Participante. Além da previdência, os filhos têm também investimento em poupança. Paulo e a esposa estimulam o hábito de poupar depositando uma contrapartida equivalente a cada contribuição feita pelos rapazes. “A diferença de idade entre eles é grande, então a gente precisa adaptar a linguagem para cada um, porém sempre falamos da importância de economizar”, conta. A mensagem tem sido assimilada. Recentemente o caçula recebeu dinheiro de presente de aniversário da avó e pediu para guardar a quantia: quer transformar em dólar para a próxima viagem. Com esses exemplos, a família segue no desafio de educar crianças conscientes, remando contra a maré da publicidade que incentiva um consumo desenfreado.
 
Além de precavido com o futuro dos filhos, Paulo Castro também segue cuidando do próprio amanhã: planeja o projeto pessoal de sua aposentadoria e mantém a saúde caminhando de 5km a 8km por dia. Conseguiu aumentar a produtividade com o home office durante a quarentena, está satisfeito com as entregas no trabalho e comemora a economia de tempo com os deslocamentos de carro. O cotidiano do engenheiro e as lições que diariamente dá aos filhos por meio das próprias escolhas poderiam ecoar na fala de Riobaldo, personagem criado por Guimarães Rosa no livro Grande Sertão: Veredas. Ao refletir sobre as memórias de vida em retrospectiva, o velho jagunço sentencia: “O capinar é sozinho, mas a colheita é comum”.

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