Imagine-se de frente para uma ponte. O que você vê do outro lado? Desenhe em pensamento as pessoas que você ama e estarão na margem oposta. Observe o tempo. Está frio? Faz calor? Sinta o vento. Agora dê o primeiro passo. Como o chão reage ao seu peso? Espalhe os dedos dos pés e dê o segundo passo. E o terceiro. E mais um. Enquanto caminha, pense nos últimos meses. Nos abraços que deu e nos que ainda faltam. Nas ruas fechadas, nas janelas abertas, nos rostos franzidos de alívio ou de dor. O outro lado está cada vez mais próximo. Não pare. Leve consigo pensamentos de resiliência, solidariedade, empatia, fé. Pronto, você chegou.

Olhe para trás. Essa ponte é o caminho que lhe separa das suas escolhas diárias; sua trilha particular em direção aos seus sonhos e verdades. Cada um de nós faz essa mesma travessia, mas a forma como nos comportamos no percurso é o que faz quem somos. Isso pode até parecer óbvio, mas em inúmeros momentos da vida, cruzamos de uma margem a outra sem nos dar conta do que decidimos fazer ou sentir. É quase como se acionássemos o piloto-automático e nos deixássemos conduzir de qualquer jeito. Mas o tempo, esse senhor tão bonito, não espera ninguém.

Se há algo que a pandemia está escancarando para o mundo inteiro é que somos o resultado de tudo o que escolhemos. Não há outro jeito de obter bons frutos senão espalhar generosas sementes ao nosso redor: cultivar dia a dia o autocuidado, o bem-estar, a busca pela saúde mental e emocional, o planejamento para o futuro. E para adubar esse plantio, precisamos nos munir de conhecimento; buscar informações alinhadas aos nossos valores e transformá-las em árvores frondosas de tranquilidade e segurança. Isso se chama sabedoria.

É dessa partida que convidamos você a conhecer o blog Amor pelo Futuro. Essa plataforma é resultado do desejo da Fachesf de levar conteúdo relevante para ajudar nosso público em suas buscas por uma boa qualidade de vida. Aqui vamos reunir notícias, dados, pesquisas, entrevistas, vídeos, histórias e depoimentos inspiradores para fazer dessa travessia um terreno plano e cheio de luz. Não pretendemos bater o martelo em nenhuma verdade absoluta, mas construirmos juntos uma trilha por onde seja possível caminhar, aprender e fazer escolhas positivas.

Imagine esse percurso com uma viagem de trem: alguns serão a locomotiva, outros serão levados sem poder de decisão, aceitando passivamente o que vier. De que lado estaremos é uma decisão pessoal. Não há certo ou errado, no entanto, precisamos ocupar esse lugar de modo consciente e ativo, pois terá impacto direto no futuro que sonhamos. Fica aqui nosso convite: vamos juntos cruzar essa ponte?